quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mulher de Pele Preta

Lindas, excessivas e expressivas melaninas destacam-se cobrindo todo meu corpo.
Corpo esse que a África tem a responsabilidade de assumir sua grande e essencial participação.
Quando me visto de branco eu encanto e exalto a paz.
As contas, os búzios e tantos outros balagandans me adornam, me enfeitam e todos os outros olhos são meus.
Tambores e atabaques, a percussão move meus pés, braços e mãos.
Minha alma tem tanta alegria que já não cabe mais em mim e escapa pela minha
Boca, evidenciando meu sorriso cor de paz.
Minha fé vem dos negros, vem da natureza.
Minha raiz é forte.
Eu sou mulher de pele preta
E minha luta é ganha.


Misael Franco




Eu só posso agradecer a esta pessoa linda que me deu esse poema de presente!
É muito bom saber que tem gente boa do nosso lado e emanando energias positivas, agradeço aos céus por ter feito Misael voltar ao meu circulo de amizades.
Ah! E agradeço a Vanessa por ter nos apresentado. :)

Obrigada Miisa, por tudo !

domingo, 22 de novembro de 2009

NÃO QUERO FLORES, QUERO UM BAOBÁ!

Quero um homem que deseje meu corpo de curvas roliças, meu cabelo que cresce para o alto, minhas ancas largas para guardar filhos e meu cheiro forte de mulher preta.

Não quero flores, quero um Baobá!
Porque a minha boca carnuda, para o meu amor, deverá ser objeto de desejo e deleite, quero que o meu homem entenda o meu jeito de fazer as coisas como os "Os modos de uma rainha caprichosa", livre do pensamento imediatista, plantado em nós pelo colonizador.

Não quero flores, quero um Baobá!
Para que o meu amor saiba que meus seios fartos, além de alimentar
crianças, alimentarão cumplicidade de marido e mulher. E meu corpo, Ah! O meu corpo, tanto quanto o meu homem seja merecedor, será a morada do seu prazer, alento e conforto.

Não quero flores, quero um Baobá!
Porque com meu homem quero construir uma casa, ter um lar, cuidar das plantas, perder noites de sono com as crianças, sonhar juntos
e dormir empernada nas madrugadas frias...

As flores têm vida curta. São vulneráveis ao frio, ao vento, à chuva, ao sol...
O Baobá se ergue em terra firme. O sol e a chuva o tornam frondoso e abundante... Ele pode não trazer o perfume e a beleza das flores, mas tem força, longevidade e sob sua sombra, eu posso abrigar todos aqueles que são meus.

Não quero flores, quero um Baobá!
Urânia Munzanzu

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Acabei por descobrir que as minhas melhores amigas nesta vida são as palavras. Elas que me acompanham desde o meu 1º dia escolar e vão me acompanhar para sempre, pois são as principais ferramentas da profissão que escolhi para seguir, estão comigo a todo e qualquer momento. Nos felizes recorri a elas para extravasar tal alegria, e nos momentos tristes me afogo de tal forma nelas que estas saem de mim de uma forma inexplicável. Ouso-me até a dizer que faço um melhor uso delas quando estou triste, talvez seja porque a sensibilidade esteja mais aflorada ou por qualquer outro motivo que eu desconheço. O melhor de tudo é que após usá-las me sinto bem melhor e com um humor maravilhoso. Posso me decepcionar com qualquer pessoa nesta vida, menos com estas sobre as quais vos falo neste momento, estas são totalmente fieis e estão disponíveis sempre que preciso.

Agradeço a estas que não me magoam e não me abandonam!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ela me contou que algo está faltando, e que pode ser qualquer coisa. Inclusive um bem querer. Ela disse também que já tentou várias vezes, mas em todas saiu machucada ou perto disso, mas mesmo assim ela não vai desistir, não vai se tornar uma pessoa amarga e sem esperança, mesmo tendo chegado bem próximo a isso. Enfim, ela me perguntou se ela estava querendo demais, idealizando algo que jamais iria conseguir, mas eu não soube responder. Talvez essas dúvidas sejam minhas e não dela.

domingo, 19 de julho de 2009

(...)
Quem quiser ver a tristeza, aíaí
Do jeito que Deus criou
Olha os olhos do menino
Carregando seu andô
Lá dentro tem um furunga
Todo enfeitado de flor
A dor tocando zabumba
E dando viva ao senhor

Quebradeira de coco é babaçu, eiá
A dor é um coco ruim de quebrar.

Musica: Quebradeira de Coco
Autor: Roque Ferreira
Interprete: Mariene de Castro

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Reconstituição

Tive de repente
saudade da bebida que eu estava bebendo...
tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava,
qual era a bebida...
Fui procurando entre copos e móveis
e dei com sua boca.

A saudade era dela
A bebida era o beijo.

(Elisa Lucinda)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Até que ponto vale pensar no que se vai fazer?
Sempre pensei demais nas coisas que queria fazer e nem sempre tive o resultado que esperei no final, creio que nas poucas vezes que não o fiz, me dei até melhor.
Ultimamente tenho pensado nas muitas oportunidades que deixei passar, seja por comodismo ou medo das opiniões alheias, mas sei que também dá pra recuperar o tempo perdido, não revivendo o passado, mas aproveitando as novas oportunidades -e/ou situações- que virão daqui pra frente.
Talvez não ter arriscado mais, pode ter me feito menos. Certos momentos nunca voltam, poderia sim ter enfrentado algumas pessoas, pulado algumas barreiras, mas posso fazê-lo agora. Não sei se teria sido mais feliz (não que me sinta uma pessoa triste), sei que isso nunca vou saber (ou não.), mas a partir de hoje me tornarei uma pessoa diferente e aí lhes direi se foi melhor ou pior mudar de atitude. Se não obtiver um resultado satisfatório no final, voltarei a ser como era, mas se o resultado for positivo pode ter a certeza que me tornarei uma nova pessoa. ;)

sábado, 25 de abril de 2009

o outro ! cadê?
dois anos se passaram. algo ficou

não me entendo, sinto e pronto!

tá na hora disso ir embora, mas não consigo.

nem o orkut deixa. volta e meia aparece aquela linda foto ali do lado.

minhas mãos não se controlam e levam o mouse até ela.

e eu fico lá, besta admirando suas fotos, trabalhos e palavras !





um dia essa história muda, disso eu tenho certeza.
;)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

só ela pode resolver !

Ela não sabe mais o que fazer.
Está no meio de dois caminhos e não sabe qual deles seguir.
Sua cabeça não aguenta mais de tanto ela pensar em uma solução.
Ela me disse que às vezes dá vontade de sumir do mapa, ficar um tempo sozinha e só voltar depois que tudo estiver resolvido.
Ela disse que quer PAZ, que não ninguém vai fazê-la arredar, mas as coisas estão mudando.
É! As coisas estão mudando, mas ela quer continuar sendo a mesma menina simpática de sempre.
Mas, só ela pode resolver isso.