sábado, 23 de maio de 2015

preta vai casar | preta casou | preta casará

eu sempre venho aqui falar sobre meus sentimentos e como me sinto em relação a certos acontecimentos na minha vida. bom, acho que falarei sobre algo que não tem muito (diria inclusive que nada) a ver com minha vida, mas como optei por desativar o facebook por um tempo e esse assunto não sai da minha cabeça, resolvi expor minhas ideias aqui. (talvez eu nem poste esse texto, mas nunca se sabe) 

então! Preta Gil casou e eu vi diversos comentários sobre o casamento, bons e ruins. sou fã de Preta desde o primeiro cd dela, pq achei genial e libertador ela se colocar nua na capa, assumir que era bissexual e se amar sendo gordinha. (ok! isso está mais que normal hoje, mas há um tempo atrás esse discurso não estava assim tão na moda. nota mental: não que isso seja considerado moda, mas enfim.. espero que me entendam). 

o primeiro show de Preta que consegui ir, me programei pra ir sozinha, pq a maioria das pessoas que conhecia na época achavam que ela não cantava bem e só enveredou pela carreira artística por conta do sobrenome. nunca liguei muito pra isso! ficava fascinada quando ouvia falar no nome dela, imagine poder curtir um show ao vivo?! o show foi maravilhoso! acabei indo com dois amigos que também curtiam ela, mas eu não sabia! e foi lindo! a voz de Preta pode até não ser a melhor voz do mundo, mas vou te dizer que ela já era diva antes disso ser moda (também! rs). acreditem! ela usava ventiladores a la Queen B e isso pra mim era mais que novidade. 

enfim! a questão é: vi diversos comentários negativos sobre o casamento de Preta. reclamaram desde a quantidade de padrinhos, passando pelo luxo e duração da festa (DOZE LINDAS HORAS!) até chegar a especulação sobre quem pagou a festa: a preta, o noivo (que muitos afirmam que não foi) ou os fundos de cultura da vida. bom, quem pagou eu não sei e na real nem quero saber. pq todos os dias tem gente branca rica casando e ostentando tanto quanto a Preta e ninguém diz nada. sobre o casamento dela eu só posso dizer uma coisa: gata, você mostrou pra um monte de mina preta que a gente pode sim ser princesa e ter casamento real.  

ah! e quero dizer outra coisa também: acompanhei em tempo real pela internet, fiquei de comentarista com minha prima Mirella e quer saber?! só sinto mesmo que não estava lá. 

o protagonismo aqui é da Preta, da preta e das pretas. 
um beijo e vai ser difícil ter um casamento que bata o dela. <3>

(resolvi postar depois que terminei de escrever e deixei tudo do jeitinho que escrevi a primeira vez, apenas com alguns retoques ortográficos)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

tenho que secar o balde.

Eu sempre me prometo não ligar e desapegar, mas faz cinco luas que descobri que desapegar de alguém que não me faz mal é o exercício mais difícil do mundo. Talvez eu não tivesse entrado nessa onda se soubesse em que praia ela quebraria. Estou transbordando de envolvimento! 

Mas, preciso secar esse balde. A real é que isso que a gente está vivendo é algo que não pode acontecer. E se alguém estiver lendo isso aqui (acredito que esse blog seja um mundo habitado apenas por mim), pode estar achando que ele é comprometido, mas a coisa não é bem assim. Se fosse por comprometimento estava tudo certo, estamos solteiros e livres, porém presos a outras coisas que não nos permitem viver, de fato, tudo isso.

Ele está me fazendo ser a pessoa mais dúbia deste planeta inteiro. Me pergunto constantemente onde está aquela menina decidida que eu sou (ou era, vai saber!), que sempre que queria se desvencilhar de um boy, era só colocar isso na cabeça e pronto, não importava o quanto (achasse que) gostava.

Nessa minha caminhada por evolução e uma jornada mais saudável neste mundo, ele me fez crescer e me conhecer ainda mais. Perceber que estou (e sou!) completamente diferente do que era em 2012,  me faz querer dar pulos de alegria e me faz muito querer ligar (ou mandar email, rs) para minha psicologa que me aturou e me ajudou muito durante dois longos e prazerosos anos.

Enfim! Esse texto fala sobre várias coisas que aparentemente não tem nada a ver, mas que estão todas interligadas. Eu quero mesmo é agradecer ao universo por ter feito brotar em mim um vontade de ser vizinha de alguém só pra poder ver a lua cheia e preencher os momentos de silêncio ao telefone.