Av. Paulista, mais ou menos 18h30min, horário de pico, engarrafamento, pessoas tentando voltar para suas casas, os pontos de ônibus super lotados e ela está ali. Linda, loira, com uma saia de cintura alta que é um luxo. Ela está super distraída, quando de repente o vê. Ele, igualmente lindo, bem vestido em um terno, com uma mochila nas costas, o que certamente mostra que ele deve ser um estagiário, mais um tentando ser contratado.
Eles se beijam, muitas vezes, por sinal e com uma duração grande até. O amor entre eles parece ser incondicional. Pelo menos naquele momento é como se um só tivesse o outro naquele instante. Eles nem ligam para os olhares, que em sua maioria têm uma pitada de inveja. O amor deles exala e contagia. Eles conversam sobre tantas coisas: casa, comida, amigos, festas, futuro, futuro e mais futuro. Eles planejam tantas coisas juntos. Querem casar, ter filhos, uma casa própria, uma casa de praia, um cachorro, um gato e três passarinhos...
O ônibus dela tarda a chegar, por coincidência ou não é o mesmo que o meu, e nesse tempo eles conversam e planejam mais e mais. Até que passa um ônibus que serviria pra ela, a deixaria no meio do caminho e de lá ela pegaria outro, o que faria o percurso ser mais rápido, mas ela desiste e diz que prefere esperar o outro que faz um caminho mais longo mesmo. Porém isso nada tem a ver com o fato de que ela pagaria duas conduções, ela só quer ficar mais tempo juntinho dele, abraçadinhos como estão e conversando. Ele é sábio, a escuta e opina, o que mostra que presta atenção no que ela diz e é exatamente isso que a faz ser tão apaixonada por ele.
Mas eis que o nosso ônibus chega, eles se despedem, ela entra no ônibus, eu entro pouco depois dela, eles se despedem de novo(dessa vez de longe e sem beijos) e ela encontra uma velha conhecida dentro desta condunção, vão conversando até o destino final dela. Ela solta e segue seu caminho e eu fico a olhá-la da janela do ônibus.
Eles se beijam, muitas vezes, por sinal e com uma duração grande até. O amor entre eles parece ser incondicional. Pelo menos naquele momento é como se um só tivesse o outro naquele instante. Eles nem ligam para os olhares, que em sua maioria têm uma pitada de inveja. O amor deles exala e contagia. Eles conversam sobre tantas coisas: casa, comida, amigos, festas, futuro, futuro e mais futuro. Eles planejam tantas coisas juntos. Querem casar, ter filhos, uma casa própria, uma casa de praia, um cachorro, um gato e três passarinhos...
O ônibus dela tarda a chegar, por coincidência ou não é o mesmo que o meu, e nesse tempo eles conversam e planejam mais e mais. Até que passa um ônibus que serviria pra ela, a deixaria no meio do caminho e de lá ela pegaria outro, o que faria o percurso ser mais rápido, mas ela desiste e diz que prefere esperar o outro que faz um caminho mais longo mesmo. Porém isso nada tem a ver com o fato de que ela pagaria duas conduções, ela só quer ficar mais tempo juntinho dele, abraçadinhos como estão e conversando. Ele é sábio, a escuta e opina, o que mostra que presta atenção no que ela diz e é exatamente isso que a faz ser tão apaixonada por ele.
Mas eis que o nosso ônibus chega, eles se despedem, ela entra no ônibus, eu entro pouco depois dela, eles se despedem de novo(dessa vez de longe e sem beijos) e ela encontra uma velha conhecida dentro desta condunção, vão conversando até o destino final dela. Ela solta e segue seu caminho e eu fico a olhá-la da janela do ônibus.
2 comentários:
Putz! Muito bom, Val! Lembrei de altas coisas =D
Beeijo :*
"Amor de buzu é assim, assim te amei..." AAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ôh minha pretaaaa! Sempre melhorando, hein? ;)
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