sábado, 29 de maio de 2010

Existem cinco pessoas em minha vida que me ensinaram a dizer três palavrinhas super simples. Elas me ensinaram a usar essas palavrinhas fora do convívio familiar (não que as usassem dentro dele com muita freqüência). Nós convivemos por sete anos, nos víamos todos os dias. E ainda tínhamos papos para telefonemas e saídas. Foram anos bons, muito divertidos. Ao longo desses anos, algumas perderam de ano, outras trocaram de turma, mas nossa amizade tava ali, firme que nem uma rocha. Mas até as rochas um dia se quebram ou pelo menos se tornam mais vulneráveis aos fenômenos da natureza. E assim foi com nossa amizade.
O nosso grupo ainda é o nosso grupo, sabe?! Outras pessoas chegaram, ficaram, mas elas são apenas uma ramificação daquele grupo central que éramos ou somos, não sei mais.
Digo não sei mais, por que a amizade não é a mesma, nós não somos as mesmas. As ideologias são outras, as cabeças são outras. E assim fomos nos moldando, nos chegando em quem nos era comum ou pelo menos mais parecido. Ainda nos vemos, não todas juntas, não com uma freqüência exata, mas a gente ainda se encontra pra bater um papo e lembrar das nossas peripécias dos tempos de CPM.
Confesso que pra esse texto sair foi preciso uma cutucada, mas cada palavra dita e escrita aqui veio de dentro do meu coração, onde guardo cada uma delas e de onde nenhuma tem o direito de sair, mesmo com todas as brigas, afastamentos, mesmo com tudo, elas sempre vão estar aqui, dentro do meu coração.

Amo e amo de verdade todas elas. Cada uma na sua individualidade, cada uma com suas maluquices, jeitos, gostos e características que são exclusividade delas e que se não as tivessem acho que meu amor por elas não seria tão intenso. (rs!)

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