quinta-feira, 14 de maio de 2015

tenho que secar o balde.

Eu sempre me prometo não ligar e desapegar, mas faz cinco luas que descobri que desapegar de alguém que não me faz mal é o exercício mais difícil do mundo. Talvez eu não tivesse entrado nessa onda se soubesse em que praia ela quebraria. Estou transbordando de envolvimento! 

Mas, preciso secar esse balde. A real é que isso que a gente está vivendo é algo que não pode acontecer. E se alguém estiver lendo isso aqui (acredito que esse blog seja um mundo habitado apenas por mim), pode estar achando que ele é comprometido, mas a coisa não é bem assim. Se fosse por comprometimento estava tudo certo, estamos solteiros e livres, porém presos a outras coisas que não nos permitem viver, de fato, tudo isso.

Ele está me fazendo ser a pessoa mais dúbia deste planeta inteiro. Me pergunto constantemente onde está aquela menina decidida que eu sou (ou era, vai saber!), que sempre que queria se desvencilhar de um boy, era só colocar isso na cabeça e pronto, não importava o quanto (achasse que) gostava.

Nessa minha caminhada por evolução e uma jornada mais saudável neste mundo, ele me fez crescer e me conhecer ainda mais. Perceber que estou (e sou!) completamente diferente do que era em 2012,  me faz querer dar pulos de alegria e me faz muito querer ligar (ou mandar email, rs) para minha psicologa que me aturou e me ajudou muito durante dois longos e prazerosos anos.

Enfim! Esse texto fala sobre várias coisas que aparentemente não tem nada a ver, mas que estão todas interligadas. Eu quero mesmo é agradecer ao universo por ter feito brotar em mim um vontade de ser vizinha de alguém só pra poder ver a lua cheia e preencher os momentos de silêncio ao telefone. 

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